segunda-feira, 4 de abril de 2011

A tragédia da mata de Vila Viçosa



 Era dos sítios mais frescos e concorridos nos Verões tórridos que se vivem por aqui. Tem um parque infantil e um café simpático, para agradar aos grandes e aos pequenos. Agora fizeram isto. Não sei se por defeito de formação, sempre que vemos estas podas camarárias ficamos com arrepios na espinha e perguntamo-nos se quem o estava a fazer sabia alguma coisa do assunto. E não, não nos convencem que as árvores já estavam a precisar, ou que estavam doentes, ou que podia cair algum ramo. Aprendemos na licenciatura que isto não se faz, sabemos que a beleza da árvore ficou irremediavelmente comprometida (o seu porte natural nunca mais vai existir, agora ficamos com "vassouras" na ponta dos ramos), a sua vitalidade danificada (desequilíbrio na retenção de nutrientes, grandes áreas de corte que poderão funcionar como portas abertas a infecções, muitos dos ramos que irão nascer serão demasiado frágeis). E vamos ficar sem sombra este Verão, um bem inestimável em regiões como a nossa com temperaturas tão elevadas nos meses mais quentes. As podas em árvores de arruamento são tão mais bem feitas quanto menos por elas se derem.
A nossa princesa perguntou-nos se ainda podíamos cnamar mata à mata. Demorei algum tempo a dizer que sim. E foi um sim pouco convencido.
Vejam mais aqui.

1 comentário:

Sara disse...

Grrrrr, que nervos!!!
Mesmo estando tão longe estas coisas deixam-me os nervos em franja, até um cedro cortaram!!!
Já ouvi dizer que a lenha fica para os funcionários...
Irritante!!!!
Sara