A princesa cá de casa começou a ter aulas de ballet. Estamos todos contentes com o facto, mas precisámos de reajustar as nossas rotinas. As aulas não são aqui na vila e são ao fim da tarde, a uma hora em que é suposto eu já estar com os dois outros príncipes cá em casa. Felizmente ela vai às aulas com uma amiguinha e dá para dividir boleias entre as duas famílias. Na 1 ª aula fui eu levá-las, no regresso passei pela escolinha e trouxe para casa os manos, mais o mano da amiguinha. Seria a mãe da outra "bailarina" a trazê-las depois da aula, eu ficaria com os 3 rapazes aqui em casa até elas chegarem. Tudo estava a correr bem, muito brinquedo espalhado pela sala, muito confusão e riso, próprio de 2 meninos de 4 anos e 1 de 15 meses a brincarem juntos. Eu puxei uma cadeirinha alentejana para ao pé deles, sentei-me e comecei a fazer conversa. Perguntei, "António, quando cresceres queres ser o quê?". Ele respondeu-me convicto, carregado de pronúncia alentejana, com a voz meiga e alegre de um menino de 4 anos, "rei, polícia, bombeiro, ambulância, homem aranha bom e homem aranha mau".
É a idade em que tudo é possível. Super heróis, fadas, reis, princesas, bombeiros, cozinheiros, floristas. Todas as hipóteses são plausíveis e aliciantes. A idade da esperança. Pura. Deliciosa.
2 comentários:
O melhor do mundo são as crianças. É muito mais do que uma frase feita.
Bom fim-de-semana, cheio de sol e de risos para todos.
Descobri este cantinho adorável numa das minhas viagens no mundo do artesanato na internet.
Parabéns pelo bom gosto!
Beijinhos e sucesso!
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